terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A GESTÃO DESPORTIVA

Abordámos a questão financeira, a qual condiciona tudo o mais, mas se a vertente desportiva falhar, não haverá receitas para pagar a dívida.
Alguns dos maiores clubes do mundo ao nível de receitas desportivas (Real Madrid, Manchester, Barcelona), são também os que têm maior passivo. Sobrevivem devido às referidas receitas.
O Sporting sem receitas, sem sócios e sem alma não sobreviverá.
O core business do clube é o desporto, em particular o futebol, é disso que temos de nos ocupar.

A Gestão Desportiva

i)             Futebol como alicerce do SPORTING - premência da criação de uma estrutura profissional para direcção desportiva do Clube, com projecto curto prazo, anual, e programas plurianuais, com uma duração média de ciclo trienal.  
ii)            Na política desportiva o investimento em jogadores deverá sempre estar condicionado pelo política orçamental. Deverá apostar-se essencialmente na formação e contratação de Homens, antes de Jogadores, dispondo para tal o scouting de uma estrutura profissional que inclua, entre outros, analistas de personalidades. As prioridades deverão ser:
1º Formação;
2º Contratação de jogadores de qualidade, experientes, que sejam efectivos reforços, seja no mercado nacional, seja no internacional, de preferência em fim de contrato;
3º Contratação de jogadores jovens (sub-23) nacionais e do mercado internacional, numa política clara de terminar a formação e promover ganhos financeiros com as respectivas transferências, sempre para o mercado internacional;
4º Jogadores emprestados apenas em casos pontuais e desde que se tenha direito de opção no final do empréstimo.
iii)           Essencial será a aposta num treinador conceituado corresponda ao perfil do projecto, que acrescente valor ao plantel e que consiga valorizar os jogadores. A equipa como um todo deverá ser mais do que a soma do valor dos jogadores.
iv)           Melhor compromisso entre o SPORTING clube formador e o SPORTING clube candidato à vitória em todas as provas que participa - Deve ser definida uma política de progressão de carreiras na formação, que valorize os activos da academia, sua inserção no plantel profissional, numa equipa “B” (preferencial) ou em clubes com acordos preferenciais onde possam “rodar” e evoluir de forma acompanhada, sempre próximos da base e devidamente acompanhados.
v)            As relações do SPORTING com o mercado – Deve ser definida uma política de contratações e dispensas de jogadores obedecendo ao projecto; obrigatoriedade de não criar dependência relativamente a nenhum empresário; Definição de uma estrutura de observadores, ao nível internacional, suportada em grande parte nos ex-jogadores do Sporting, devidamente formados e preparados, que certamente ficaram com uma ligação emocional ao clube e que estando espalhados pelo mundo poderiam ser uma mais valia na detecção precoce de craques.
vi)           Criar uma verdadeira política de comunicação do clube, e não permitir que toda a gente opine sobre todos os assuntos, com várias vozes a falarem e nem sempre no mesmo sentido, exposição e dramatização de casos na praça pública.

vii)         Fechar a equipa e o projecto a 3ºs que com maior ou menor mediatismo se congratulam publicamente de chegar junto do grupo e transmitir-lhe conselhos e recados;

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